Índice
- Resumo
- Introdução
- A ONU e os Direitos Humanos
- Religião e Direitos LGBTQIA+ nos Documentos da ONU
- 4.1. O Conselho de Direitos Humanos
- 4.2. Relatores Especiais
- 4.3. Iniciativas Regionais e Locais
- Tensiões entre Liberdade Religiosa e Direitos LGBTQIA+
- 5.1. Estudos de Caso e Cenários Internacionais
- 5.2. Exemplos de Boas Práticas
- Conclusão
- FAQ
Resumo
Este documento analisa os relatórios e posicionamentos oficiais da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre as relações entre religião e os direitos da comunidade LGBTQIA+. Destaca o papel do Conselho de Direitos Humanos, dos relatores especiais e das ações locais promovidas sob os princípios da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
O texto também explora como a ONU lida com conflitos entre a liberdade religiosa e os direitos sexuais e de gênero, propondo caminhos para o diálogo e a convivência pacífica.
Introdução

A relação entre religião e diversidade sexual e de gênero tem sido, historicamente, marcada por tensões. Em muitos contextos, dogmas religiosos foram usados para justificar exclusão, violência ou negação de direitos às pessoas LGBTQIA+.
A ONU, como principal instituição internacional voltada à promoção dos direitos humanos, atua para mediar esse debate, sempre buscando equilibrar a liberdade religiosa com os direitos individuais de todos os cidadãos.
A ONU e os Direitos Humanos
A Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 é o alicerce das ações da ONU em favor da dignidade humana. Ela garante tanto a liberdade de religião quanto a igualdade de direitos, independentemente de orientação sexual ou identidade de gênero. A ONU reforça constantemente que os direitos humanos são universais, indivisíveis e interdependentes.
Religião e Direitos LGBTQIA+ nos Documentos da ONU
4.1. O Conselho de Direitos Humanos
O Conselho de Direitos Humanos tem desempenhado papel central no avanço da agenda LGBTQIA+. Em 2011, foi aprovada a primeira resolução que reconhece a violência e discriminação com base na orientação sexual. Desde então, outros relatórios destacaram a necessidade de proteger os direitos da comunidade LGBTQIA+, inclusive diante de discursos religiosos discriminatórios.
4.2. Relatores Especiais
Relatores especiais são especialistas independentes nomeados para observar e relatar situações específicas. Vários deles abordaram a relação entre religião e sexualidade. Em 2021, o relator de Liberdade de Religião ou Crença destacou que nenhuma tradição religiosa deve ser usada para justificar a negação de direitos humanos.
4.3. Iniciativas Regionais e Locais
A ONU também apoia iniciativas locais que promovem o diálogo entre líderes religiosos e a comunidade LGBTQIA+, buscando combater o preconceito. Exemplos incluem conferências inter-religiosas, campanhas de educação e apoio a grupos de fé inclusiva.
Tensiões entre Liberdade Religiosa e Direitos LGBTQIA+
5.1. Estudos de Caso e Cenários Internacionais
Em países como Uganda e Nigéria, leis baseadas em interpretações religiosas penalizam relações entre pessoas do mesmo sexo. A ONU condena essas práticas, apontando violação de tratados internacionais. Por outro lado, em países como o Canadá e Países Baixos, a liberdade religiosa tem sido conciliada com o respeito à diversidade.
5.2. Exemplos de Boas Práticas

Documentos da ONU elogiam ações de grupos religiosos que apoiam pessoas LGBTQIA+. Igrejas, sinagogas e mesquitas inclusivas são reconhecidas como espaços que promovem a dignidade humana, o acolhimento e o amor ao próximo, conforme os valores universais.
Conclusão
A ONU tem sido uma voz firme na defesa da dignidade humana, atuando para que nenhuma tradição religiosa seja usada para justificar a discriminação contra pessoas LGBTQIA+. Embora desafios persistam, os relatórios e iniciativas promovidos pela organização mostram que é possível construir pontes entre a fé e o respeito à diversidade, com base no diálogo, empatia e educação.
FAQ
1. A ONU é contra a religião?
Não. A ONU defende a liberdade de religião como direito fundamental, protegendo todas as crenças e tradições.
2. A ONU impõe uma agenda LGBTQIA+ aos países?
A ONU recomenda o respeito aos direitos humanos universais, incluindo os direitos da comunidade LGBTQIA+, mas respeita a soberania dos Estados.
3. Como a ONU lida com conflitos entre fé e diversidade sexual?
Promove o diálogo, a escuta ativa e o apoio a iniciativas inclusivas que respeitem ambas as partes.
4. A liberdade religiosa pode justificar a discriminação?
Não. A ONU afirma que nenhum direito deve ser usado para violar outro, e a liberdade religiosa não pode justificar a violência ou exclusão.
5. Existem religiões que apoiam os direitos LGBTQIA+?
Sim. Diversos grupos religiosos, em diferentes partes do mundo, promovem a inclusão e o respeito à diversidade sexual e de gênero.

Tenho 56 anos, sou levita na casa do Senhor. Mesmo sem filhos, por não ovular após o tratamento contra o câncer de mama, sigo com o coração cheio de gratidão. Venci o câncer. Louvo com minha alma, pois minha vida é testemunho do amor e poder de Deus.